terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Justiça suspende compra de pênis de borracha e vulvas de silicone para universidade no Piauí

24/01/2012 - 14h20 | do UOL Notícias
Reprodução
Em edita, Uespi fala em "até" 2.000 pênis de borracha de vários tamanhos
Aliny Gama
Do UOL, em Maceió
A Justiça do Piauí suspendeu na segunda-feira (23) a compra de um edital de licitação para compra de material pela Uespi (Universidade Estadual do Piauí), A decisão foi tomada nesta segunda-feira (23) e levou em conta denúncias de irregularidades no processo e do número de produtos a serem adquiridos. Entre os itens que poderiam comprados por meio de pregão, estão até 2.000 pênis de borracha, 1.500 seios de borracha, pano e silicone, além de 500 vulvas de silicone. Os pênis seriam de quatro modelos e diferentes tamanhos, três tamanhos de seios.
O edital trata ainda que seriam licitados 150 mil climatizadores, 50 mil portas, 500 malas de rodinhas e 500 sacolas especiais. Outro item que chama a atenção é compra de 50 mil armários em aço para armazenamento de notebooks –cada um com capacidade para guardar 40 computadores. Todas as compras foram suspensas.
A suspensão ocorreu depois que um grupo de empresários pediu à promotoria de Justiça da Vara dos Feitos da Fazenda de Teresina que fossem investigados supostos direcionamentos fraudulentos no processo de licitação para escolha da empresa vencedora do certame. Segundo os empresários, havia excessos de aquisição de material, além de exigências administrativas para que nenhuma empresa do Piauí se enquadrasse para entrar na disputa.
O juiz da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina, Reinaldo Araujo Magalhães Dantas, acatou a denúncia do MP (Ministério Público Estadual) e determinou a imediata suspensão do pregão. O magistrado ainda estipulou a multa diária entre R$ 500 e 50 mil, caso a ordem seja descumprida.

Uespi explica pênis e vulvas

Apesar da clareza dos números descritos no edital, a Facime (Faculdade de Ciências Médicas) da Uespi informou que houve um equívoco na interpretação relativo à quantidade de produtos solicitados para licitação. Segundo a Facime, a quantidade que traz o edital trata sobre a capacidade de fornecimento da empresa vencedora do certame.
Segundo o reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira, “os números citados dizem respeito à capacidade de entrega da empresa fornecedora”. Pereira explicou ainda que o pregão que seria realizado pela Uespi é diferente do convencional, com a quantidade da capacidade máxima do fornecedor e ainda deverá ocorrer de acordo com a necessidade do contratante. "Jamais iríamos comprar essa quantidade máxima da empresa”, disse.
A direção da faculdade afirmou ainda que solicitou apenas dois pênis de borracha, cinco mamas artificiais e cinco vulvas para serem usados em aulas para 20 estudantes da residência médica multiprofissional dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Medicina e Nutrição.
Segundo a Facime, a residência multiprofissional é voltada para formar profissionais para atuarem em conjunto com equipes do PSF (Programa de Saúde da Família) para orientar a população sobre as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e câncer de mama.
FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/educacao/2012/01/24/justica-suspende-compra-de-penis-de-borracha-e-vulvas-de-silicone-para-universidade-no-piaui.jhtm

Depilação íntima total e irrestrita é novo padrão de sensualidade

Em 24/01/2012 - 08h10 | da Folha.com
POR: LAURA CAPRIGLIONE - DE SÃO PAULO
FERNANDA REIS - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Médicos ainda batem boca, mas as mulheres parecem ter resolvido a polêmica: pelos pubianos, melhor não tê-los. O resultado é que nunca como agora vaginas foram observadas tão de perto e, por que não?, acariciadas.

Uma pesquisa realizada com 2.451 americanas pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução mostrou que:

1. Quanto mais jovens as mulheres (18 a 24 anos), maior a prevalência da remoção total ou parcial de pelos pubianos (87,7% das entrevistadas). No grupo com mais de 50 anos, 51,7% declararam não ter arrancado um só fio no mês anterior.

2. Mulheres que removeram todos os seus pelos pubianos pelo menos uma vez nos 30 dias anteriores tinham maior probabilidade de ter observado seus genitais no mesmo período.

3. E em que grupo se encontraram as mulheres mais confiantes em relação a sua imagem genital? Pois é. Entre as que fizeram a depilação íntima total ou parcial.

4. Por fim, as "peladas" reportaram índices de satisfação sexual significantemente maior do que suas colegas "cabeludas".

A mudança no padrão estético, que nos Estados Unidos aconteceu de uma década para cá, motivou a produção de vários estudos científicos. Foram migrantes brasileiras trabalhando como esteticistas que levaram a moda da depilação pubiana, praticada por aqui desde o advento do biquíni cavadão, para o outro lado do Equador.

Mas, mesmo na pátria das caça-pelinhos, os costumes estão mudando. As depiladoras admitem: se antes a moda era manter uma faixinha de pelos no meio (a parte que não apareceria mesmo usando biquíni), agora as meninas pedem a depilação ampla, total e irrestrita.

"A maioria já pede a depilação total", diz Maria Francisca Oliveira, do Salão Care, do Rio. "De 30 anos para menos, então, todas fazem."

Dói? "Dói sim, não vou mentir. E também custa caro --U$ 75 [ou R$ 132] a sessão. Por que elas então fazem? Três explicações: sexo, sexo e sexo", afirma a depiladora paulista Reny Ryan, 58, há 35 anos vivendo em San Francisco, Costa Oeste americana.

O pessoal do contra diz que se trata de mais um sintoma da clássica sujeição feminina aos homens, hoje convertidos à causa da depilação delas (para mostrar que não foi sempre assim, registre-se o furor que causou, em 1985, o nu peludo e cabeludo da atriz Claudia Ohana na "Playboy" nacional).

Se fosse simplesmente sintoma da sujeição feminina aos homens, como explicar que, na pesquisa americana, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas, índices em tudo semelhantes aos 80% das heterossexuais?

Reny conta que, quando começou a depilar nos Estados Unidos, as mulheres chegavam pedindo para fazer sobrancelha e meia perna. "E só. Tive de ir com muito tato para convencer americanas puritanas a tirar toda a roupa e abrir as pernas para mim. É preciso ganhar a confiança, mas aí faço tudo: região pubiana, área anal, tudo."


Editoria de Arte/Folhapress


DESCOBERTA

Para a depiladora, essas mulheres percebem uma parte do corpo que nunca antes tinham visto. "Muitas surpreendem-se com a delicadeza da pele lisa e com sua própria aparência. Saem daqui com a disposição de comprar uma calcinha sexy", diz Reny, autora do livro "Confissões de uma Depiladora Brasileira nos Estados Unidos" (Matrix, 151 págs., R$ 24,90).

Segundo a pesquisa americana, parece haver uma correlação direta entre depilação e sexo oral. Mulheres que não removem pelos pubianos relataram, em 58,7% dos casos, ter recebido sexo oral nas quatro semanas anteriores à pesquisa. O índice subia a 70,8% para as que haviam feito uma remoção parcial e chegava aos 81,6% para aquelas sem pelo nenhum.

A dermatologista Mônica Aribi contraindica a depilação total: "Pelos protegem a região vaginal contra a invasão de bactérias e ajudam a manter a temperatura e o pH ideais para a região".

Cresce, porém, a corrente dos médicos que acham que a depilação --hoje em dia-- pode ser feita sem maiores prejuízos. "Com recursos como os sabonetes íntimos, a depilação não aumenta os riscos de infecção. Pode fazer, sim. Basta querer", diz a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.

Entre as americanas, ainda é esmagadora a prevalência da depilação feita em casa, com a lâmina de barbear --como retratado na "Playboy" de agosto de 1995, com Adriane Galisteu no papel de raspadora e "raspadinha".

REMOÇÃO COM CERA

Os especialistas no assunto (médicos e depiladores) afirmam que a depilação com cera oferece um conforto maior para a mulher, desde que feita em local com alto padrão de higienização, sem reciclagem da cera.

O ginecologista Newton Busso diz que depilações feitas com cera reciclada expõem a mulher ao risco de contrair uma foliculite, inflamação do folículo piloso: "Como a cera é aplicada em uma temperatura alta, ela provoca a abertura do folículo, expondo-o mais a contaminações por bactérias."


Editoria de Arte/Folhapress
FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/01/24/depilacao-intima-total-e-irrestrita-e-novo-padrao-de-sensualidade.jhtm

domingo, 15 de janeiro de 2012

Identidade sexual de menina que quer ser menino é tema do drama francês "Tomboy"

Neusa Barbosa
Do Cineweb, em São Paulo
A experimentação dos limites da própria identidade sexual de um ponto de vista infantil é o centro de "Tomboy", filme escrito e dirigido pela francesa Céline Sciamma que venceu o principal prêmio do público do Festival Mix Brasil, em São Paulo, em novembro, e o Teddy Bear no Festival de Berlim - prêmio dedicado a produções de temática gay -, em fevereiro de 2011.
O filme estreia em São Paulo, Porto Alegre e Juiz de Fora nesta sexta-feira (13). Laure (Zoé Héran) é uma menina de dez anos que acaba de mudar novamente de casa com os pais (Sophie Cattani e Mathieu Demy) e a irmã caçula, Jeanne (Malonn Lévana). Cabelinhos curtos, jeito de moleca, ela explora a nova vizinhança e procura amigos. Encontra uma aliada para entrar na nova turma em Lisa (Jeanne Disson). Por alguma razão, Laure decide apresentar-se como menino, usando o nome de Michael.
A farsa exige cada dia novos desafios. Como fazer pipi no intervalo do jogo de futebol? Como nadar na piscina e não dar bandeira? Laure/Michael, aliás, tem muita imaginação em todos os quesitos e vai resolvendo as questões. Lisa, por sua vez, está se apaixonando por ela.
Os pais não sabem de nada. E a irmãzinha logo vira cúmplice, encarando tudo apenas como brincadeira. Este é um filme, aliás, em que o ponto de vista dos adultos não interessa muito. O foco está na protagonista e em sua vontade de explorar esse novo território de seu corpo - embora o filme não ouse mais do que uma troca de beijos aqui.
Visivelmente, a diretora evita o tom dramático, ainda no momento em que a mentira de Laure se torna pública. Há um eco, aqui e ali, de "Minha Vida em Cor-de-Rosa" (1997), do diretor belga Alain Berliner, em que a situação básica envolvia um menino que queria ser menina. Em comparação, o filme de Berliner tinha mais fôlego no desenvolvimento das situações e mais humor, também.
O ponto forte de "Tomboy", indiscutivelmente, está em sua delicadeza e na naturalidade com que se acredita em sua protagonista, que exala sinceridade. Ao não fechar demais o foco sobre as consequências da exposição da verdade sobre ela, o filme também ganha pontos, deixando algumas tarefas à imaginação do espectador.
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/01/12/identidade-sexual-de-menina-que-quer-ser-menino-e-tema-do-drama-frances-tomboy.jhtm

Mulher relata em programa de TV britânico como é ter duas vaginas

11/01/2012
Do UOL 
Em São Paulo
Uma mulher de 27 anos que possui dois úteros e duas vaginas falou sobre sua condição rara em um programa de TV britânico, como informou nesta quarta-feira (11) o site The Huffington Post.
Hazel Jones possui o que os médicos chamam de útero didelfo, ou duplo. A condição não é tão incomum, mas ter duas vaginas, como no caso dela, é extremamente raro. Segundo especialista , a chance é de um em um milhão.
A mulher descobriu que havia algo diferente em seu corpo ao alcançar a puberdade e ter sua primeira menstruação, aos 14 anos. Ela conta que tinha cólicas terríveis e muito sangramento.
Ela também revelou ter perdido sua virgindade duas vezes, já que tinha dois hímens.
Jones recusou a sugestão dos médicos de fazer uma cirurgia para corrigir a malformação, por temer o desconforto e a cicatriz que o procedimento poderia deixar.
Ela foi alertada pelos médicos de que pode sofrer complicações caso decida engravidar. Além do risco de hemorragias e aborto, ela terá de tomar cuidado para não ter uma gravidez dupla – uma em cada útero - que pode ser arriscada.

FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/01/11/mulher-relata-em-programa-de-tv-britanico-como-e-ter-duas-vaginas.jhtm

domingo, 8 de janeiro de 2012

Homens, cuidado: Mulheres ficam mais carinhosas quando pensam em trair



Produção de estrogênio nessas situações altera o comportamento feminino.
Ao pensar na possibilidade de trair o parceiro, as mulheres costumam ficar mais carinhosas com o namorado. Já os homens passam a agir de forma mais crítica e agressiva com a amada, indica uma pesquisa publicada este mês no Journal of Personality and Social Psychology.
Os dados do estudo mostram que as mulheres, quando conhecem um homem atraente, passam a ficar 18% mais tolerantes com o companheiro. Além disso, tendem a se chatear menos com os problemas do relacionamento. Por outro lado, os homens chegam a ficar até 12% mais intolerantes com a atual parceira. Os resultados surpreenderam os pesquisadores, que esperavam que tanto os homens quanto as mulheres fossem ficar mais empenhados em proteger a relação existente.
Para o psicólogo John Lydon, da McGill University em Montreal, no Canadá, que coordenou o estudo, os resultados estão ligados ao hormônio estrogênio. Ao mesmo tempo em que o estrogênio deixa as mulheres mais amáveis depois de considerarem uma traição, o hormônio as torna mais irresistíveis aos olhos masculinos.
O bom funcionamento de um namoro ou casamento, acredita Lydon, estaria relacionado à disciplina masculina e sua maturidade psicológica para lidar com as tentações diárias.
– Mesmo em um relacionamento sério, o homem pode continuar tendo vontade de trair. Percebemos que os que lidam melhor com seus desejos são aqueles que, de antemão, já sabem como vão reagir se forem tentados por uma mulher linda e solteira – avalia John Lydon, no artigo da Journal of Personality and Social Psychology.

FONTE: Agencia O Globo