O site
Alternet.org publicou uma lista dos 12 países mais satisfeitos
sexualmente, baseando-se em uma pesquisa global da marca de camisinhas
Durex e em uma série de indicadores estatísticos, incluindo a própria
percepção de cada país. Há que dizer que estas listas de jeito nenhum
são concludentes, costumam ser enviesadas e enganosas, algo acentuado
quando temos como parte dos ingredientes as respostas de cada país sobre
seu nível de satisfação sexual ou o número de vezes ao mês que pratica
sexo ou até a percentagem de orgasmos de cada relação.
A
curiosidade primeira é que, sendo um site americano, a reflexão do
Alternet gira em torno de que os Estados Unidos não figura entre os
países de maior satisfação sexual; o que na leitura deste site se deve a
sua natureza puritana, cujo melhor exemplo é o cristianismo de direita
extrema -os mesmos que querem obrigatoriamente a ensinar criacionismo
nas escolas-.
Os americanos dizem ter apenas 48% de satisfação sexual e fazem várias vezes menos sexo do que os habitantes de outros países, por exemplo, Rússia, onde 80% dos habitantes praticam sexo pelo menos uma vez à semana. Estados Unidos não é um país que se destaque por sua promiscuidade (ainda que sim em gravidezes entre adolescentes) pese a que dificilmente outro país supera os Estados Unidos na sexualização dos meios de comunicação: uma invasão de imagens sexuais do espaço público que recorda a filosofia de Jean Baudrillard, na qual a imagem substituiu a realidade; a sexualidade desenfreada que enche as telas como um simulacro. Roland Barthes já havia vaticinado: "Nos Estados Unidos o sexo encontra-se em todas partes, menos no sexo".
A lista a seguir leva em conta fatores como: habilidade para ter orgasmos, frequência de relações sexuais, saúde mental e física, leis sobre a prostituição e casamentos gay progressistas, igualdade e liberdade do estresse associado ao sexo, etc.
Os americanos dizem ter apenas 48% de satisfação sexual e fazem várias vezes menos sexo do que os habitantes de outros países, por exemplo, Rússia, onde 80% dos habitantes praticam sexo pelo menos uma vez à semana. Estados Unidos não é um país que se destaque por sua promiscuidade (ainda que sim em gravidezes entre adolescentes) pese a que dificilmente outro país supera os Estados Unidos na sexualização dos meios de comunicação: uma invasão de imagens sexuais do espaço público que recorda a filosofia de Jean Baudrillard, na qual a imagem substituiu a realidade; a sexualidade desenfreada que enche as telas como um simulacro. Roland Barthes já havia vaticinado: "Nos Estados Unidos o sexo encontra-se em todas partes, menos no sexo".
A lista a seguir leva em conta fatores como: habilidade para ter orgasmos, frequência de relações sexuais, saúde mental e física, leis sobre a prostituição e casamentos gay progressistas, igualdade e liberdade do estresse associado ao sexo, etc.
1. Suíça:
Um país que conta com prostituição legal (incluindo caixas de sexo na
via pública), programas de educação sexual a nível de jardim da
infância. 21% dos suíços consideram sua vida sexual excelente. 32% já
fizeram sexo em lugares públicos. Toda esta fornicação, no entanto, não
se reflete nos índices de gravidezes adolescentes: a Suíça tem um dos
mais baixos (10 vezes menor do que do Estados Unidos). País que
demonstra que a educação sexual faz com que as pessoas tenham mais e
melhor sexo e tenham menos problemas indesejáveis relacionados como
gravidezes ou doenças. Outro fator a considerar é que um estudo mostrou
que mulheres com alto nível socioeconômico reportaram ter também maior
nível de satisfação sexual, ao que parece ter dinheiro permite que as
mulheres relaxem e não considerem que o sexo seja uma relação de
domínio.
2. Espanha:
Não surpreende que este país apareça entre os primeiros lugares. A
Espanha se destaca com suas abundantes praias nudistas, sua alta
aceitação dos direitos humanos (exclusive ciganos) e com supostamente o
estereótipo do amante latino, considerado "o melhor amante masculino"
em uma pesquisa entre 15 mil mulheres de todo mundo. Algo que se
reflete em que 90% dos espanhóis dizem estar sexualmente satisfeitos.
3. Itália:
Ou sobre os efeitos da dieta mediterrânea na saúde. Um estudo mostra
que tomar dois copos de vinho diariamente está relacionado com uma vida
sexual com maior satisfação. Os italianos levam o sexo à mesa, em uma
cultura onde o prazer, todos os prazeres estão unidos. 64% dos italianos
considera sua vida sexual satisfatória.
4. Brasil:
Não sou eu, senão o Altersex que diz que somos outro dos países,
junto com Itália e Espanha, associados globalmente com uma sexualidade
extrovertida -própria dos amantes latinos-, e neste caso até paradisíaca
(quem pode separar os corpos torneados o sol e a praia do sexo?). Os
brasileiros somos considerados os segundos melhores amantes do mundo, e
as brasileiras junto com as russas e as suecas são consideradas algumas
das mulheres mais lindas do mundo. 82% dos brasileiros dizem praticar
sexo uma vez à semana e costumam perder sua virgindade a uma idade bem
precoce, segundo um estudo que entra em conflito com a grande população
católica do país, o que às vezes se reflete na predileção pelo sexo
anal.
5. Grécia:
O país da filosofia e as grandes conversas no agora, é o país que tem
mais abertura para discutir o sexo. Esta abertura é refletida, em que os
gregos são o povo que mais fazem sexo mundo (164 vezes ao ano). O que
podemos aprender com os gregos? Falar de sexo de maneira desenfadada,
sem ansiedade, é já a paquera preliminar do sexo. No entanto, céticos e
polemistas, só 51% diz estar satisfeito.
6. Holanda:
Um país, assim como a Suíça, relacionado com ideias liberais, onde a
prostituição é socialmente aceita, onde existem praias nudistas e uma
política pública de grande abertura em educação sexual. 64% dos
holandeses sente-se confiado em satisfazer suas necessidades e desejos
sexuais. Holanda tem uma média de natalidade entre adolescentes de 0.53%
bem menor que os 3.9% dos Estados Unidos.
7. México:
México é rankeado como um dos países mais quentes e tem o segundo lugar
de satisfação com 63% segundo seu habitantes. Esta avaliação poderia
estar, sob certa suspicácia, contaminada pela relação dos fatos dos
próprios mexicanos, que gostam de aumentar suas proezas sexuais. O lugar
na lista é bem discutível quando se considera que o México é um dos
focos vermelhos na tratamento dos direitos humanos e na exploração
sexual juvenil.
8. Índia:
O país mais vinculado à fusão do misticismo com a sexualidade, berço da
ioga e do tantra, tem uma satisfação sexual de 61%. Ao que parece os
homens na Índia são bem mais propensos a prolongar as preliminares, um
dos segredos para a satisfação feminina. Ainda que a Índia seja uns dos
países onde as pessoas têm sua primeira vez em uma idade mais avançada, o
aura do sexo tântrico parece jogar a seu favor.
9. Austrália:
Este é um país de pouca densidade populacional onde se encontram
imensos lugares, ideais para um pouco de erotismo ao ar livre. 75% dos
australianos diz ter praticado sexo na rua. As australianas estão
abertas a participar em trios, 20% cita o ménage à trois como sua
fantasia sexual predileta (nos Estados Unidos só 3%). Os australianos
tem em média 25 casais sexuais durante a vida (nos Estados Unidos a
média é de 13).
10. Nigéria:
O país com maior satisfação sexual segundo Durex, com 67% de
satisfação. Os nigerianos demoram 24 minutos em média e as mulheres
nigerianas são as mais infiéis do mundo; 62% já confessou ter pulado a
cerca. Isto poderia ter a ver com a dura lei islâmica que prevalece no
país.
11. Alemanha:
Ainda que os alemães sejam rankeados como os piores amantes do mundo,
atrás até mesmo dos japoneses, especialmente pela "fedentina", o país se
classificar como uma nação sexualmente bem satisfeita. Alemanha é o lar
de alguns dos programas de educação sexual mais abrangentes do mundo e é
conhecida por suas políticas progressistas em relação ao trabalho
sexual. O elemento de excitação sexual também parece estar em pleno
andamento. 32% dos alemães professam ter tido um caso de uma noite e 30%
fizeram sexo em algum lugar público. À semelhança de outros países da
Europa Ocidental, os alemães avaliam seu próprio desempenho sexual como
excelente, com o que as alemãs discordam lindamente.
12. China:
Outro estranho aparecimento no ranking -ocupando o lugar de um país
escandinavo, talvez, sempre presentes neste tipo de rankings "dos
melhores países"). O caso é que os chineses, em uma sociedade muito
repressora e sexualmente repressiva, estão praticando muito sexo
furtivo, eles tem mais relações sexuais por semana do que a maioria das
outras nações. Ademais a China é um dos países que mais está abraçando a
tecnologia como meio para conseguir a satisfação sexual, com um claro
boom nas vendas de brinquedos sexuais e demais produtos. 70% dos
brinquedos sexuais são feitos na China, mas o que não é fabricado na
China atualmente?
Leia mais em: Os 12 países com maior satisfação sexual - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30645#ixzz36oDMt8h5
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