Habitualmente vemos em conferências, apresentações ou discursos de um professor explicando alguma matéria
complexa, um político safado (redundância?) tentando convencer-nos que
merece nosso voto ou um cientista tratando de ensinar a teoria da
relatividade, graças a que instintivamente, qualquer ser humano tem a
possibilidade de interpretar de melhor forma seus pensamentos com as
mãos, desenhando com traços invisíveis o que o cérebro deseja expressar.
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E
ainda que existam vários tipos de movimentos como o típico "entre
aspas" com os dedos, um golpe na mesa para especificar algo ou fazer que
alguém pare de falar com a mão estendida em frente seu rosto, muitos gestos poderiam fazer que a gente seja encarado como um intelectual em frente aos demais.
Claro, certamente não vamos ser considerados um astrofísico da Nasa, mas sim poderia servir para que nos levem mais a sério quando desejamos dar nossa opinião sobre um determinado assunto.
Pensando sobre o assunto, Alice May Williams e Jasmine Johnson, desenvolveram uma tese de mestrado de Belas Artes no Goldsmiths College de Londres, baseada na observação da atitude de acadêmicos, professores e pensadores do centro onde estudam para ver como se comportavam na explicação de suas teorias aos alunos. Os resultados da análise coincidiram em que todos utilizam gestos similares para expressarem suas ideias.
Foi assim que conseguiram elaborar um "Glossário de gestos para a discussão crítica", com nove gestos básicos para se expressar sabiamente em conversas formais, ainda que por suposto, o mais recomendável sempre será tomar um livro e ter algo que dizer, mais do que apenas mover as mãos como um ventríloquo louco.
O mais provável é que tenha visto isto várias vezes em sua vida ou talvez até você mesmo faça uso destes gestos sem necessariamente se dar conta, porque é essencialmente um reflexo. A verdade é que os gestos manuais são usados e abusados por um monte de pessoas, especialmente acadêmicos, que tentam reforçar um argumento com metáforas físicas.
O "músculo acadêmico" ao que parece não é o cérebro, senão as mãos. Este glossário virtual mostra os 9 gestos manuais que todo intelectual deve manejar com perfeição para se dar a entender em frente a uma audiência.
Claro, certamente não vamos ser considerados um astrofísico da Nasa, mas sim poderia servir para que nos levem mais a sério quando desejamos dar nossa opinião sobre um determinado assunto.
Pensando sobre o assunto, Alice May Williams e Jasmine Johnson, desenvolveram uma tese de mestrado de Belas Artes no Goldsmiths College de Londres, baseada na observação da atitude de acadêmicos, professores e pensadores do centro onde estudam para ver como se comportavam na explicação de suas teorias aos alunos. Os resultados da análise coincidiram em que todos utilizam gestos similares para expressarem suas ideias.
Foi assim que conseguiram elaborar um "Glossário de gestos para a discussão crítica", com nove gestos básicos para se expressar sabiamente em conversas formais, ainda que por suposto, o mais recomendável sempre será tomar um livro e ter algo que dizer, mais do que apenas mover as mãos como um ventríloquo louco.
O mais provável é que tenha visto isto várias vezes em sua vida ou talvez até você mesmo faça uso destes gestos sem necessariamente se dar conta, porque é essencialmente um reflexo. A verdade é que os gestos manuais são usados e abusados por um monte de pessoas, especialmente acadêmicos, que tentam reforçar um argumento com metáforas físicas.
O "músculo acadêmico" ao que parece não é o cérebro, senão as mãos. Este glossário virtual mostra os 9 gestos manuais que todo intelectual deve manejar com perfeição para se dar a entender em frente a uma audiência.
01
O giro acadêmico consiste em fazer um pequeno círculo no sentido horário com a mão levemente curvada, como dizendo "não
consigo encontrar a palavra adequada ou a forma exata de explicar meu
argumento, não porque não saiba, só por que sei demais sobre o assunto". Repetir até que possa se expressar de forma correta.
02
Utilizar
sua mão dominante para dar uma palmada com o torso na outra mão. Assim,
estará dando um enfoque mais enérgico da sua ideia, como dizendo "Já falei sobre essa merda antes, mas vou repetir tudo de novo". Usar quando o argumento não for entendido pelo interlocutor ou audiência.
03
Estender
e balançar o dedo indicador de forma controlada, mas sendo enfático.
Pode servir como advertência e inclusive intimidação e pode ser
utilizado para que todos dirijam o olhar para um ponto em particular.
Mas há controvérsias, há um corolário da filosofia popular que indica que "Quando o sábio aponta o caminho, o idiota olha para o dedo".
04
Tudo
de novo, mais uma vez novamente. As mãos fazem um gesto de um lado a
outro como varrendo um montão de livros pesados imaginários de uma
estante, rotacionando os punhos.
05
Uma
pequena e específica grande ideia para apresentar a audiência. Utilize
seus dedos beliscando um "algo" imaginário que surpreenderá os demais. O
gesto também pode ser aumentado colocando delicadamente o conteúdo na palma da outra mão.
06
Tocando piano. Utilize este gesto para utilizar as ideias que estão fora de um contexto original e localizá-las em outro lugar.
07
A
dialética. Se quiser dar um enfoque diferente a sua explicação, eleve a
mão com indicador e polegar levemente separados, como se estivesse
segurando um objeto imaginário e gire em 90 graus, para dar uma ideia de
mudança, de giro, de inversão de ideias. Pode ser repetido umas três
vezes para aumentar o efeito.
08
A
pequena dialética. Similar ao anterior, mas com um ponto ou detalhe
mais específico, como se estivesse segurando um botão. O gesto causa uma
distinção um pouco mais fina e detalhada e pode ser mais efetivo
aproximando se dos olhos como se estivesse inspecionando o objeto de
forma mais próxima.
09
Gesto
típico italiano. Juntar os dedos movendo o punho para frente e para
trás serve para convencer os demais de um ponto de vista. Também pode
ser usado como gesto de sarcasmo ou para fazer uma aguda observação. Ou
ainda para perguntar Che cazzo è questo?
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